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| Assunto: Após vaga, clima de despedida na Raposa Dom Dez 02, 2007 7:04 pm | |
| A alegria da torcida após a conquista de uma vaga na Copa Libertadores contrastava com o discurso dos jogadores celestes dentro do gramado do Mineirão. Em parte surpresos com a vitória do rival Atlético-MG sobre o Palmeiras, em pleno Parque Antártica, os jogadores querem sentar com a diretoria para definir os rumos em 2008. “Não sei se vai dar para mim continuar. Vamos sentar, conversar e ver o que é melhor para as partes. Eu tenho 30 anos e não posso me precipitar, atropelar uma proposta de transferência que de repente será positiva para mim e minha família”, destacou o atacante Roni, capitão do clube.
O episódio das ‘pipocas’, quando membros de uma facção organizadas alvejaram até saquinhos de pipoca doce nos jogadores pela seqüência de derrotas (a Raposa venceu apenas dois dos últimos 11 jogos), mexeu com os ânimos.
Até mesmo o técnico Dorival Júnior, que durante a semana chegou a pedir para ficar, parece ter mudado de idéia. Sua demissão era fato consumado caso a vaga na Libertadores não viesse. E agora Dorival quer ver quais são os planos da diretoria consigo.
“Independente do treinador que ficar, quem tem de decidir é a diretoria do Cruzeiro. Eu sempre senti muita lealdade por parte deles. Vamos ver semana que vem, discutir, planejar. Se o interesse não existir, não posso fazer nada”, ponderou o comandante azul.
O meia Leandro Domingues foi um dos poucos a não adotar o discurso de ponderação. Principal revelação do ano, quer mais alegrias em 2008. “A vaga está aí. Vamos ver o que faremos. Quero disputar a Libertadores para ganhar”, avaliou.
Nos vestiários, o capitão Roni explicou a 'apatia'. 'A gente queria também esperar todos os resultados. A partida em São Paulo ainda não havia acabado. Nos vestiários fizemos festa, nos abraçamos, pulamos. Talvez o torcedor quisesse uma goleada diante do lanterna, mas não foi possível. E nem necessário', concluiu. ge.net | |
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